terça-feira, 9 de novembro de 2010


Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

(Vinícius de Moraes)

sábado, 30 de outubro de 2010

Pienso en ti...

Pensar e não só pensar... mas sentir também
Associando-os em todos os momentos do dia, qualquer que seja.
E saber que há a reciprocidade, o doar-se.
Eis o mais belo sentimento: além de amar, encontrar a reciprocidade qualquer que seja o momento.
Os mais belos sentimentos afloram em situações de adversidades, de distância, tristezas. Criando cada vez mais, raízes profundas que nada poderão abalar.
Pensar em ti, traz tranquilidade, paz, amor, calmaria, força em todas as situações.
Por isso faz-se a necessidade do pensar associado ao sentir. Além de pensar, sentir como se tudo vale a pena, amar de forma mais pura e ingênua...

Presa em um emaranhado de rápida dissoluções ideológicas é assim que me sinto. Esta situação propícia através do poder dos meios de comunicação de massa, faz o papel de uma educadora retrógrada. Eu sou o que eles querem, como o que veiculam, escuto o que me impõem e vira modinha, leio o que convém a uma dada parcela da sociedade que controla e manipula ideologicamente. Será que não terei o direito de pensar e criar minhas convicções individualmente? Qual meu papel nesta sociedade avassaladora em que aspectos econômicos estão sempre em primeiro lugar? E o pior de tudo: será que vou suportar todo o que eles "vão me meter na cabeça?"

segunda-feira, 13 de setembro de 2010



É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
(Clarice Lispector)

Engraçado como a vida nos prega cada peça. Às vezes boas, outras ruins... Mas na vida nem tudo são flores como diz o velho ditado. Mas quando essas peças pregadas pela vida nos chega de surpresa, quebrando os muros construídos por nós como forma de proteção é o mais emocionante. Isto em consequência de dores e tristezas que nos deparamos. Ah, como seria mais fácil se a vida nos proporcionasse somente as coisas belas da vida, dentre elas o amor... Um amor intenso, verdadeiro, recíproco, um dar-se inteiramente. Coisas raras de aconteceram, contudo não impossíveis. Esse tipo de amor traz felicidade, paz, harmonia... e não importa a distância física desta pessoa. Para o amor, não existe distância que atrapalhe, basta estar em sintonia e pensamento. E ainda a junção do acaso, de permitir que as pessoas se encontrem por acaso e permanecerem na certeza de que deixarão um sentimento do amar e dar-se sem tamanho. Concordo com a sabia frase do Quintana: "tão bom morrer de amor e continuar vivendo..."

domingo, 29 de agosto de 2010


As sensações...
Coisinha que abala com o emocional da gente!
Uma simples semana torna-se uma eternidade por algo tão esperado.
Uma simples semana em que tudo dá errado demora a terminar.
Coisa louca não essa sensação das coisas boas passarem rápido e as tristezas perdurarem um pouco mais.
Tal funcionamento, nos aparenta ser um equilíbrio
Façamos das tristezas uma forma de amadurecer e criar resistência emocional
Já das alegrias, uma opção de sair do momento de tristeza para vivê-la.
Intensamente.... isso sim define como se deve passar por essas duas fases dialéticas sentimentais.
Afinal de tudo tira-se um proveito, por mínimo que seja e mais difícil que pareça.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Atos e sentimentos: amigos ou inimigos?


Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos sao pássaros engailoados,
sentimentos são passaros em vôo.

(Mário Quintana)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Não deixe de acreditar no amor...


Amor...

Acho que esse sentimento é um dos mais buscados por todos que se encontram sozinhos. Todos querem amar e principalmente serem amados.

Ser amado...

Encontrar carinho no outro, um ombro amigo, cafuné, dormir de conchinha... Coisas tão simples, mas que trazem uma sensação de proteção e bem-estar tão grande, que nos fazer esquecer tudo que nos cerca: sejam problemas, tristezas, inquietudes. Estar com a pessoa amada é ter serenidade, refugiar-se num abrigo seguro, onde teremos a certeza que encontraremos o tal amor sem medidas.

Certeza do amor...

Um amor sem contraposição dualística: bem versus mal. O amor por si só não é capaz de vencer esta difícil batalha. Necessita-se de um cooperativismo entre tantos outros sentimentos, tendo como objetivo a proteção principalmente da pessoa amada.

Pessoa amada...

Sempre esperada, sempre desejada, sempre à espera. Espera necessária, em busca da pessoa certa para se amar. Fazendo com que o amor torne-se prazeroso e não temeroso, rodeado principalmente da confiança. Ao que parece, o amor já encontrou sua pessoa amada: a confiança. Cabe agora, a cada um de nós, encontrar a nossa pessoa amada. Aquela que no primeiro de tudo exista reciprocidade...

E lembre-se não faça dessa busca uma procura constante. O amor brota em momentos inesperáveis...


"Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra..." (Luís Fernando Veríssimo)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Longe, longe, longe... aqui do lado"


Encaixo-me no grupo dos que são extremamente contra qualquer ato de violência. Porém, mataria com o prazer mais ingênuo e consciente aquele que inventou a distância. Motivo? Um único, contudo não tão simples: separar pessoas que se encontram distante fisicamente, mas com uma relação tão intensa de amizade que às vezes esquecemos-nos desta tal incomoda distância.

O único que consegue suportar uma simplória e enxuta definição para palavra é o dicionário: o espaço entre dois lugares. Forma muito reduzida pra uma palavrinha tão pequena que separa tanta coisa além de lugares. Separam pessoas, amores, principalmente os amigos.

Começo a crer fielmente que as pessoas mais chatas do mundo estão sempre por perto (possa ser até que sejam chatos inconscientes, o que não o tiram deste posto). Aquelas que estão prontas para nos escutar, nos trazer alegrias, compartilhar tristezas colocam-se na categoria amigos distantes. Afinal, existem pessoas que estão perto e tão distantes ao mesmo tempo... paradoxo.

Estou farta da idéia do senso comum de que amizades à distância são inexistentes. Ora, se a distância separa lugares, ainda não possui a forma capaz de separar um vínculo de amizade, um sentimento criado mesmo que em frente à tela de um computador.

Quebra-se esta incrédula distância apenas uma vez no ano, onde uma semana torna-se uma eternidade. E deve ser vivida mesmo como uma eternidade. Afinal, votaremos ao ciclo da incerteza do (re)encontro que perdurará por mais um longo e duradouro ano.

Tem certeza quando dizem que o inventor da distância não poderia prever a dor constante da saudade... Mesmo assim, sinto-me privilegiada por poder contar com amigos que mesmo distantes, fazem-se presente de forma tão intensa que esqueço essa palavra incomoda chamada distância, acompanhada da saudade...



domingo, 1 de agosto de 2010

A essência da sensualidade


Ser sexy sem ser vulgar...
As mulheres poderiam se inspirar cada vez mais nas pin ups


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Amor eterno... ou não

Advertência às mulheres: Nunca acreditem nas palavras de um homem :P

Vamos pra Babylon?


Viver é bom
Esquece as penas
Vem morar comigo
Em Babylon...

(Zeca Baleiro)

quinta-feira, 29 de julho de 2010


Penso e não está ao meu alcance.
Quero e não está ao meu alcance.
Necessito e ainda não está ao meu alcance...
Ao que parece, o que se torna essencial
Estará sempre bem longe do nosso alcance.
E mesmo assim, a busca insiste em ser constante.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Subdesenvolvimento às avessas

O que você quer ser quando crescer?

Eu quero ser igual a Mafalda =D

Olhando ao redor...


A solidão rondava-a por todos os lados. Ela parecia (aos olhos de outros), a pessoa mais feliz, rodeada pelos seus amigos. Mas, lá no fundo a solidão habitava e consumia a cada dia. Parece ser contraditório, ter todos a seu redor e ao mesmo tempo estar completamente só. Mas o que a faz sentir-se assim? Perguntava-se constantemente e não obtivera resposta convincente. A única coisa que sentia, era uma mistura intensa de medos, tristezas, abandono... Essa miscelânea de sentimentos a deixava acuada, distante de tudo e de todos. Ou será que todos se afastavam dela?

Essas respostas cotidianamente eram prensadas, [re]pensadas... Mas as respostas (e estas sim eram as mais importantes) fugiam, como se um grande abismo as levassem embora. Soluções para isto? Não chegavam e esta solidão corroia cada vez mais vorazmente como se sangrasse todo o corpo. E coloca-se apenas uma grande incógnita a ser resolvida: deixar-se corroer por esta solidão ou ainda tentar a última chance? Ultima chance essa de [re]encontrar a felicidade de viver e buscar novos rumos. Ou ainda [re]descobrir as pessoas que sempre estiveram a seu lado, mas que de alguma forma se fizeram invisíveis. Não importa a quantidade, mas sim a qualidade... Exatamente isso que faltava para descobrir quem realmente estaria a seu lado. Simplesmente a qualidade de ser amigo verdadeiro, que infelizmente torna-se cada vez mais escassa. Cultive e ponha em prática o ser amigo verdadeiro. Você pode está se transformando em um amigo invisível, sem perceber...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"The Nu Project"

Em uma das andanças pela net nesses dias de vadiagem, encontrei um site interesantíssimo e que vale a pena dá uma acessada. O "The Nu Project", consiste no trabalho de um fotografo americano chamado Matt Blum onde as mulheres fotografadas não são famosas, sem mega produções, com estrias, celulites, gordas, magras, morenas, ruivas, louras... Enfim. Um show de sensualidade, sem apelações ou degradação da imagem feminina.

http://www.thenuproject.com


Esse é o site pra quem se interessar


#Fikdik


\o

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amor por toda vida...


Não gosto da terrível frase preferida utilizada por minha mãe... "você não me terá por toda vida, nunca esqueça disso..."
Tá, não é dia das mães, mas não gosto de só falar dela numa data "criada" para que as mães fossem lembradas e homenageadas. Isso deve ser uma coisa constante. E pensando nisso, hoje deparei-me com um poema de Carlos Drummond que resume tudo que deveria acontecer com todas as mães..

PARA SEMPRE

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


Esta é a única pessoa que esta pronta a nos ouvir, abraçar nas horas alegres e defíceis... é a pessoa que nos ama de verdade e sem medidas...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A TAL DA AMIZADE...

Depois de muita espera das merecidas férias da faculdade, volto a dar uma movimentada por aqui, e o que me fez sentir vontade de escrever foi ler esse fim de semana o livro "O Menino do Pijama Listrado" de John Boyne. Nunca chorei tanto na vida lendo um livro... em frente ao PC as lágrimas escorriam pelo rosto, me emocionei de verdade. E o que mais fez com que isso acontecesse, foi a grande cumplicidade e amizade de dois meninos, que é desenvolvida tendo como cenário um dos campos de exterminação de judeus mais famoso, Auschwitz.
Amizade, no dicionário Aurélio, está definida como "ligação intima entre duas pessoas". E isso percebe-se na intesa relação em que Bruno e Shmuel desenvolvem, separados por uma cerca, que divide seus mundos mas que ao mesmo tempo une por essa grande afinidade que os dois adiquirem, sem ao menos brincarem juntos como fazem as outras crianças. O que une essas duas crianças é muito mais forte, sendo focada a situação de divergências e diferenças em que tal amizade foi fincada. E isso é o que mais emociona no livro, a simplicidade dessas duas crianças, compartilhando vivências antes de chegarem àquele lugar que mudaria suas vidas...
A maior lição que esse livro nos traz, é que devemos quebrar todas as barreiras existentes em nossa vida que nos separam/ privam de muitas coisas. Bruno e Shmuel fizeram exatamente isso, quebraram os muros existentes e começaram a cultivar o que viria a se tornar uma grande amizade. O mundo seria bem melhor se existissem mais pessoas como essas duas crianças... com essa enorme relação de amor/amizade.
Enfim, tirem um pouco do seu precioso tempo e leiam ou até assistam o filme (não assisti o filme ainda mas o livro é muito mais intenso) e se emocionem muito também. Fikdik#

PS: A imagem utilizada no texto é do filme, momento quando Bruno atravessa a cerca para conhecer o mundo de Shmuel.