segunda-feira, 13 de setembro de 2010



É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.
(Clarice Lispector)

Engraçado como a vida nos prega cada peça. Às vezes boas, outras ruins... Mas na vida nem tudo são flores como diz o velho ditado. Mas quando essas peças pregadas pela vida nos chega de surpresa, quebrando os muros construídos por nós como forma de proteção é o mais emocionante. Isto em consequência de dores e tristezas que nos deparamos. Ah, como seria mais fácil se a vida nos proporcionasse somente as coisas belas da vida, dentre elas o amor... Um amor intenso, verdadeiro, recíproco, um dar-se inteiramente. Coisas raras de aconteceram, contudo não impossíveis. Esse tipo de amor traz felicidade, paz, harmonia... e não importa a distância física desta pessoa. Para o amor, não existe distância que atrapalhe, basta estar em sintonia e pensamento. E ainda a junção do acaso, de permitir que as pessoas se encontrem por acaso e permanecerem na certeza de que deixarão um sentimento do amar e dar-se sem tamanho. Concordo com a sabia frase do Quintana: "tão bom morrer de amor e continuar vivendo..."