quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"The Nu Project"

Em uma das andanças pela net nesses dias de vadiagem, encontrei um site interesantíssimo e que vale a pena dá uma acessada. O "The Nu Project", consiste no trabalho de um fotografo americano chamado Matt Blum onde as mulheres fotografadas não são famosas, sem mega produções, com estrias, celulites, gordas, magras, morenas, ruivas, louras... Enfim. Um show de sensualidade, sem apelações ou degradação da imagem feminina.

http://www.thenuproject.com


Esse é o site pra quem se interessar


#Fikdik


\o

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amor por toda vida...


Não gosto da terrível frase preferida utilizada por minha mãe... "você não me terá por toda vida, nunca esqueça disso..."
Tá, não é dia das mães, mas não gosto de só falar dela numa data "criada" para que as mães fossem lembradas e homenageadas. Isso deve ser uma coisa constante. E pensando nisso, hoje deparei-me com um poema de Carlos Drummond que resume tudo que deveria acontecer com todas as mães..

PARA SEMPRE

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


Esta é a única pessoa que esta pronta a nos ouvir, abraçar nas horas alegres e defíceis... é a pessoa que nos ama de verdade e sem medidas...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A TAL DA AMIZADE...

Depois de muita espera das merecidas férias da faculdade, volto a dar uma movimentada por aqui, e o que me fez sentir vontade de escrever foi ler esse fim de semana o livro "O Menino do Pijama Listrado" de John Boyne. Nunca chorei tanto na vida lendo um livro... em frente ao PC as lágrimas escorriam pelo rosto, me emocionei de verdade. E o que mais fez com que isso acontecesse, foi a grande cumplicidade e amizade de dois meninos, que é desenvolvida tendo como cenário um dos campos de exterminação de judeus mais famoso, Auschwitz.
Amizade, no dicionário Aurélio, está definida como "ligação intima entre duas pessoas". E isso percebe-se na intesa relação em que Bruno e Shmuel desenvolvem, separados por uma cerca, que divide seus mundos mas que ao mesmo tempo une por essa grande afinidade que os dois adiquirem, sem ao menos brincarem juntos como fazem as outras crianças. O que une essas duas crianças é muito mais forte, sendo focada a situação de divergências e diferenças em que tal amizade foi fincada. E isso é o que mais emociona no livro, a simplicidade dessas duas crianças, compartilhando vivências antes de chegarem àquele lugar que mudaria suas vidas...
A maior lição que esse livro nos traz, é que devemos quebrar todas as barreiras existentes em nossa vida que nos separam/ privam de muitas coisas. Bruno e Shmuel fizeram exatamente isso, quebraram os muros existentes e começaram a cultivar o que viria a se tornar uma grande amizade. O mundo seria bem melhor se existissem mais pessoas como essas duas crianças... com essa enorme relação de amor/amizade.
Enfim, tirem um pouco do seu precioso tempo e leiam ou até assistam o filme (não assisti o filme ainda mas o livro é muito mais intenso) e se emocionem muito também. Fikdik#

PS: A imagem utilizada no texto é do filme, momento quando Bruno atravessa a cerca para conhecer o mundo de Shmuel.